As inovações que têm sido implementadas através da Indústria 4.0 e da transformação digital chocam-se diretamente com serviços e produtos existentes.

O embate normalmente acontece quando as empresas não estão preparadas para encarar modelos de negócios diferentes dos que mantém como consolidados.

Em alguns casos, essas companhias estão presas a processos que as levaram a uma situação de solidez. Por isso, demoram para assimilar as mudanças no mercado e, por vezes, acabam subestimando as inovações disruptivas.

O ideal é que as companhias optem por não lutar contra as inovações. Ao contrário, procurem meios de capturar parte do valor agregado pelos novos modelos de negócios.

O comportamento esperado das empresas é de que estejam atentas às mudanças que surgem em seus respectivos setores e fora deles.

No entanto, acompanhar não se resume a concorrência. O mercado atual exige um olhar especial para as startups e outros negócios com potencial de desempenho muito rápido.

Deslizes históricos cometidos por certas empresas são rotineiramente usados como exemplos do que pode ocorrer com organizações que se negam a conhecer e aderir às novas tecnologias.

A Kodak é um dos casos mais populares. A empresa teve a fotografia digital nas mãos. No entanto, não acreditou que seria uma tecnologia do futuro. Preferiu apostar no modelo consolidado que dispunha. E o resultado? Todos conhecem.

Portanto, romper com velhas estruturas empresariais para aderir a novos modelos capazes de gerar receita é um dos benefícios da transformação digital.