7 insights do Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria 2019

 em Marketing Digital
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Eventos sobre inovação tecnológica são sempre bem-vindos. Ainda mais quando são voltados para o segmento do cliente que atendemos e para o crescimento pessoal.

Recentemente, nos dias 10 e 11 de junho, participamos do 8º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, que ocorreu em São Paulo. A iniciativa foi da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sebrae e fez parte da agenda da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI).

Cerca de 68 palestrantes debateram sobre tendências de inovação do Brasil e do mundo, como:

  • Soluções do sistema sem fio 5G;
  • Experiências reais da Indústria 4.0 no Brasil e no mundo;
  • Tendências em tecnologias e integração com Startups;
  • Insights para mudança da gestão corporativa;
  • Competências dos profissionais do futuro;
  • Necessidade de mudanças na educação.

Portanto, nós reunimos neste artigo 7 insights do Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, que nos proporcionou somente experiências incríveis! Afinal, como a tecnologia transformará ainda mais a nossa sociedade?

 

1 – Comprometimento público

Um dos assuntos levantados durante o evento foi sobre o comprometimento público. Através da Lei da Inovação é possível incentivar, estudar e viabilizar formas de financiamentos para alinhar Startups com indústrias e, assim, encontrar soluções mais rápidas.

Até porque a inovação exige investimentos, seja em pesquisas e desenvolvimento de soluções ou tecnologias, como capacitação de profissionais. Principalmente as grandes organizações não estão conseguindo acompanhar a velocidade da transformação digital.

 

 

Nesse momento, olhar para novos negócios promove o intercâmbio de expertise necessário para manter-se atualizado com as necessidades do mercado.  Então, se os desafios são grandes, é necessário viabilizar as iniciativas de sucesso para fortalecer a economia brasileira.

 

2 – Educação dentro da inovação

A educação dentro da inovação é fundamental. No Brasil, 45 mil pessoas se formam na área de Tecnologia da Informação por ano, mas o setor já precisa de 70 mil, anualmente. O país precisa melhorar o nível de educação da população para poder inovar mais.

 

Foto do palco principal do evento sobre inovação na indústria.

 

De acordo com Laércio Cosentino, fundador e presidente do conselho de administração Totvs, “se não conseguirmos qualificar as pessoas, teremos um apagão no setor que vai afetar negativamente a economia”.

Precisamos incentivar tanto a educação digital quanto a empreendedora. Os profissionais do futuro precisam ter tanto habilidades técnicas quanto comportamentais, como: empatia, curiosidade, facilidade de conexões, visão estratégica e iniciativa para assumir riscos.

 

3 – Menos é mais

Entender que inovar é buscar soluções otimizadas é o primeiro passo para estar mais próximo das vantagens oferecidas.

Inovação não é somente adquirir tecnologias: é também simplificar processos.

 

Libertar-se dos cabos e facilitar a descentralização industrial são opções oferecidas pelo 5G e Indústria 4.0 no futuro próximo, por exemplo. De acordo com o presidente para a América Latina na Qualcomm, Rafael Steinhauser, poderemos produzir qualquer objeto em qualquer planta do mundo. Isso, sim, é simplificar o processo.

Imagine se pudéssemos andar em carros autônomos, o quanto otimizaria o nosso tempo de deslocamento. São ótimos exemplos de soluções inovadoras que se apropriam das novas tecnologias para resolver os nossos problemas. Afinal, esse é o principal objetivo da inovação: resolver problemas! De preferência, sempre buscando entregar mais com menos esforço possível.

 

 

Pensando assim, não adianta pularmos etapas e irmos direto na busca desenfreada pela tecnologia se antes não fizermos o nosso dever de casa de entendermos claramente o que precisamos resolver, que pode ganhar mais escala e precisão se utilizarmos a tecnologia.

 

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4 – O marketing também precisa de inovação

É aquela história de que novos problemas não podem mais ser resolvidos com métodos antigos. Durante o evento era possível interagir com os demais visitantes através de um aplicativo que promovia a aproximação de profissionais, facilitando o agendamento de reuniões, seja para parceria ou relacionamentos comerciais.

Em algumas dessas conversas, percebemos que muitos profissionais também estão com o desafio de se alinhar com o novo marketing. Assim como o processo de inovação, percebemos o quanto o marketing também precisa ser fluído. Muitas empresas ainda estão procurando entender como devem se comunicar as novas soluções ao mercado. Além de já estarem começando a se questionar como absorver novos processos internos devido à dificuldade de equalizar propostas de soluções de marketing digital, por exemplo.

As novas soluções como o próprio inbound marketing são apresentadas de maneiras muito diferentes por cada agência em um processo de concorrência. Essas novas soluções cada vez mais estão impactando no entendimento estratégico do marketing.

 

Foto com pessoas debatendo no painel sobre inovação da indústria.

 

Ficando a grande pergunta, será que isso também não é um indício de que os processos do departamento de marketing também precisam ser revistos?

 

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5 – Mulheres na tecnologia, sim!

Adotar práticas mais efetivas de igualdade de gênero foi um dos temas debatidos. No talk sobre mulheres inovadoras foi abordado a importância da participação feminina em cada vez mais cargos de liderança, como também no setor de tecnologia. Para compartilhar suas experiências, sete empresárias e executivas de companhias globais, como entidades e universidades do exterior participaram do congresso.

Entre elas estavam: a presidente da Microsoft Brasil, Tânia Consentino; a professora visitante da Universidade de Cornell (EUA), Heloisa Menezes e a presidente do Conselho de Competitividade dos Estados Unidos, Deborah Wince-Smith. A conhecida múltipla jornada feminina, que remete aos cuidados com o lar, a família bem como as suas equipes de trabalho, trouxe aprendizados importantes.

Ressaltou-se a importância de se ter uma vida plena, integrando vida pessoal e profissional, inspirando homens e mulheres. E principalmente reconhecendo o papel feminino dentro da diversidade de equipes multidisciplinares, tão importantes para ecossistemas de inovação. A influência feminina precisa fazer parte das organizações do futuro, principalmente para compartilhar de características como empatia e criatividade, tão presentes nesse universo. Cada vez mais esperamos encontrar homens trabalhando conosco a favor das mulheres, na busca dessa mudança cultural.

 

 

6 – O valor humano por trás da tecnologia

Nada de pensar que a tecnologia compete com o ser humano. É necessário que a utilizemos em nosso favor. Para isso, é preciso resgatar cada vez mais o valor humano por trás da tecnologia, pois, ela não se faz sozinha.

 

 

A inovação tem capacidade de transformar e melhorar a vida das pessoas, além de tornar o consumo de produtos e serviços mais acessível. O governador de São Paulo, João Doria, que também esteve no congresso, destacou que o apoio à tecnologia e à inovação são necessários ao país para gerar mais empregos.

Em diversos outros painéis distribuídos pelo congresso, o centro de todas as discussões sempre voltava-se para a valorização humana como essência de toda inovação. O Machine Learning está cada vez mais sofisticado copiando ações humanas e automatizando tarefas.

O fim dos atendimentos mecanizados está próximo, por isso fala-se tanto em melhorar a experiência dos nossos clientes e consumidores. Precisamos resgatar valores humanos como empatia e criatividade para desenvolvermos tarefas com mais sensibilidade promovendo conexões verdadeiras.  

 

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7 – Se podemos sonhar, podemos realizar

Imagine se você pudesse entrar em um caça de 15 metros de comprimento, de origem sueca, sabendo que essa é a aeronave que será produzida futuramente no Brasil para integrar a Força Aérea Brasileira. Qual seria a sensação?


 

Estar ali, naquele momento, nos fez refletir que tudo o que vemos em nosso redor só existe porque alguém sonhou um dia. Sonhou e acreditou. Aliás, se hoje temos celulares e aplicativos, por exemplo, foi porque alguém sonhou que poderíamos nos comunicar a distância.

A sensação de estar dentro do caça foi de grandeza, de saber que é possível sonhar e realizar. Assim como devemos acreditar que o mundo está evoluindo e a gente precisa se adequar à inovação, à transformação digital e aos nossos novos sonhos.

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